sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Mês do folclore

Nessa volta as aulas trabalharemos com as crianças esse rico tema. Cada turma estudará uma personagem do folclore e, em seguida, apresentará ára as outras turmas o que aprendeu.

Foclore é um conjunto de mitos e lendas que as pessoas passam de geração para geração. Muitos nascem da pura imaginação das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. Muitas destas histórias foram criadas para passar mensagens importantes ou apenas para assustar as pessoas. O folclore pode ser dividido em lendas e mitos. Muitos deles deram origem à festas populares, que ocorrem pelos quatro cantos do país.



BOITATÁ
A lenda do boitatá foi criada pelo padre José de Anchieta, onde descreveu o boitatá como uma gigantesca cobra de fogo ondulada, com olhos que parecem dois faróis, couro transparente, que cintila nas noites em que aparece deslizando nas campinas e na beira dos rios. Diz a lenda também que o boitatá pode se transformar em uma tora em brasa, para assim queimar e punir quem coloca fogo nas matas. Diz a lenda que quem se depara com o boitatá geralmente fica cego, pode morrer ou até ficar louco . Assim, quando alguém se encontrar com o boitatá deve ficar parado, sem respirar e de olhos bem fechados. Como a maioria das lendas e crendices populares que são passadas de geração em geração através do “ouvir e contar”, a lenda do boitatá sofreu algumas modificações, sendo que em muitas partes do Brasil a lenda é contada de forma diferente. Em Santa Catarina, por exemplo, o boitatá é descrito como um touro de "pata como a dos gigantes e com um enorme olho bem no meio da testa, a brilhar que nem um tição de fogo".

Fizemos esse boitatá de meia. As criança tingiram com tinta a dedo e água as meias trazidas de casa, depois colamos os olhos e a boca e fizemos pintas com o dedo. As crianças adoraram! É uma ótima oportunidade de trabalhar também a preservação da natureza.



IARA

A Iara é uma lenda do folclore brasileiro. Ela é uma linda sereia que vive no rio Amazonas, sua pele é morena, possui cabelos longos, negros e olhos castanhos. A Iara costuma tomar banho nos rios e cantar uma melodia irresistível, desta forma os homens que a vêem não conseguem resistir aos seus desejos e pulam dentro do rio. Ela tem o poder de cegar quem a admira e levar para o fundo do rio qualquer homem que ela desejar se casar. Os índios acreditam tanto no poder da Iara que evitam passar perto dos lagos ao entardecer. Segundo a lenda, Iara era uma índia guerreira, a melhor da tribo e recebia muitos elogios do seu pai que era pajé. Os irmãos de Iara tinham muita inveja, resolveram matá-la à noite enquanto dormia. Iara que possuía um ouvido bastante aguçado, os escutou e os matou. Com medo da reação de seu pai, Iara fugiu. Seu pai, o pajé da tribo, realizou uma busca implacável e conseguiu encontrá-la, como punição pelas mortes a jogou no encontro dos Rios Negro e Solimões, alguns peixes levaram a moça até a superfície e a transformaram em uma linda sereia.

Um trabalho legal para se fazer com essa lenda é o espelho da Iara, feito de papel.


SACI

É um duende idealizado pelos indígenas brasileiros como apavorante guardião das florestas. A princípio ele era um curumim perneta, de cabelos avermelhados, encantador de crianças e adultos que pertubava o silêncio das matas. Em contato com o elemento africano e a supertição dos brancos, recebeu o cognome de Taperê, Pererê Sá Pereira, etc. Tornou-se negro, ganhou um gorro vermelho e um cachimbo na boca. Em alguns lugares, como às margens do rio São Francisco, adquiriu duas penas e a personalidade de um demônio rural que faz travessuras e gosta de enganar pessoas. É o famoso Romão ou Romãozinho. Na zona fronteiriça ao Paraguai ele é um anão do tamanho de um menino de 7 a 8 anos, que gosta de roubar criaturas dos povoados e largá-las em lugar de difícil acesso. Talvez devido aos vestígios culturais trazidos pelos bandeirantes em suas andanças pelo sul do Brasil, o saci mineiro recebeu, além dessas qualidades do "Yaci-Yaterê" guarani, um bastão, laço ou cinto, que usa como a "vara de condão" das fadas européias. Sincretizado freqüentemente como o capeta, tem medo de rosários e de imagens de santos. Quando quer desaparecer, transforma-se num corrupio de vento.¹

Algumas atividades com o saci. É bem interessante também prender o saci na garrafa, as crianças pintam um desenho do saci, recortam e prendem ele em uma garrafa pet, fica bem legal.


Bom trabalho!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Síndrome de asperger



Olá!!! Depois de muito tempo voltei! E como as aulas na minha escola ainda não começaram, resolvi postar sobre uma síndrome que após de muitos exames, os médicos diagnosticaram em meu aluno que até então tinha TDAH.Retirei esse texto da Wikipédia


Boa leitura!


Beijos


Síndrome de Asperger

A chamada síndrome de Asperger, transtorno de Asperger ou desordem de Asperger (código CIE-9-MC: 299.8), é uma síndrome do espectro autista, diferenciando-se do autismo clássico por não comportar nenhum atraso ou retardo global no desenvolvimento cognitivo ou da linguagem do indivíduo,porém pode estar associado a TDAH,sindrome de tourette,e mais raramente a epilepsia e sindrome do x fragil ,nada mais é do que autistas que falam. A validade do diagnóstico de SA continua incerta, estando atualmente em discussão a sua manutenção ou retirada do "Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders"
A SA é mais comum no sexo masculino. Quando adultos, muitos podem viver de forma comum, como qualquer outra pessoa que não possui a síndrome. Há indivíduos com Asperger que se tornaram professores universitários (como Vernon Smith, "Prémio Nobel" de Economia de 2002). No entanto, no Reino Unido estima-se que apenas 12% terá emprego de período integral.
O termo "síndrome de Asperger" foi utilizado pela primeira vez por Lorna Wing em 1981 num jornal médico, que pretendia desta forma homenagear Hans Asperger, um psiquiatra e pediatra austríaco cujo trabalho não foi reconhecido internacionalmente até a década de 1990. A síndrome foi reconhecida pela primeira vez no Manual Diagnóstico e Estatístico de Desordens Mentais, na sua quarta edição, em 1994 (DSM-IV).
Alguns sintomas desta síndrome são: dificuldade de interação social, falta de empatia, interpretação muito literal da linguagem, dificuldade com mudanças, perseveração em comportamentos estereotipados. No entanto, isso pode ser conciliado com desenvolvimento cognitivo normal ou alto.
Alguns estudiosos afirmam que grandes personalidades da História possuíam fortes traços da síndrome de Asperger, como os físicos Isaac Newton e Albert Einstein, o compositor Mozart, os filósofos Sócrates e Wittgenstein, o naturalista Charles Darwin, o pintor renascentista Michelangelo, os cineastas Stanley Kubrick e Andy Warhol e o enxadrista Bobby Fischer, além de autores de diversas obras literárias, como no caso de Mark Haddon.


Classificação e diagnóstico
A Síndrome de Asperger se relaciona com o transtorno de Asperger definido na seção 299.80 do DSM-IV por seis critérios principais, que definem a síndrome como uma condição com as seguintes características:
Prejuízo severo e persistente na interação social;
Desenvolvimento de padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades;
Prejuízo clinicamente significativo nas áreas social, ocupacional ou outras áreas importantes de funcionamento;
Nenhum atraso significativo no desenvolvimento da linguagem;
Não há atrasos clinicamente significativos no desenvolvimento cognitivo ou no desenvolvimento de habilidades de auto-ajuda apropriadas à idade, comportamento adaptativo (em outra área que não na interação social) e curiosidade acerca do ambiente na infância.
A não-satisfação dos critérios para qualquer outro transtorno invasivo do desenvolvimento específico ou esquizofrenia.
A Síndrome de Asperger é um transtorno do espectro do autismo (ASD em inglês), uma das cinco condições neurológicas caracterizadas por diferenças na aptidão para a comunicação, bem como padrões repetitivos ou restritivos de pensamento e comportamento. Os quatro outros transtornos ou condições são autismo, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância e PDD não especificado (PDD-NOS - transtorno invasivo do desenvolvimento sem outra especificação).
O diagnóstico da SA é complexo em virtude de que mesmo através do uso de vários instrumentos de avaliação não existe um exame clínico que a detecte. Os critérios de diagnóstico do Diagnostic and Statistical Manual norte-americano são criticados por serem vagos e subjetivos. Outros conjuntos de critérios de diagnóstico para a SA são o CID 10 da OMS, o de Szatmari, o de Gillberg, e Critério de Descoberta de Attwood & Gray. A definição CID-10 tem critérios semelhantes aos da versão DSM-IV A Sindróme de Asperger foi em tempos chamada Psicopatia Autista e Transtorno Esquizóide da Infância, apesar de tais termos serem atualmente entendidos como arcaicos e imprecisos, e portanto não mais aceitos no uso médico.
Dúvidas sobre o diagnóstico
Alguns médicos acreditam que a SA não é um transtorno separado e distinto, e referem-se a ela como autismo de alta funcionalidade (AAF). Os diagnósticos de SA e AAF são usados indistintamente, complicando as estimativas de prevalência: a mesma criança pode receber diferentes diagnósticos, dependendo do método aplicado pelo médico. Algumas crianças podem ser diagnosticadas com AAF em vez de SA, e vice-versa. Vários clínicos experientes aplicam o procedimento preventivo para Autismo de Alta Funcionalidade ou o padrão regressivo de desenvolvimento como fator diferencial entre SA e AAF. A classificação atual dos transtornos de desenvolvimento invasivo (TDI) não satisfaz a maior parte dos pais, médicos e pesquisadores, nem reflete a real natureza das condições. Peter Szatmari, um pesquisador canadense de TDI, acredita que é necessária uma maior precisão para diferenciar melhor os vários diagnósticos. Os padrões DSM-IV e CID-10 se concentram na idéia de há discretas entidades biológicas dentro do PDD, o que leva a uma preocupação com a busca por diferenças cross-sectional entre subtipos de PDD em vez de reconhecer as condições como pontos distintos em um espectro, uma estratégia que não foi muito útil na classificação nem na prática clínica.
Vários estudos indicam que quase todas as crianças diagnosticadas com "Síndrome de Asperger" têm na realidade autismo, e não SA tal como é definida pelo DSM-IV.
Há pouco acordo entre os vários critérios de diagnóstico da síndrome. Um estudo realizado em 2008 comparando quatro conjuntos de critérios (DSM, CID, Gillberg e Szatmari) concluiu que o diagnóstico apenas coincidia em 39% dos casos.
Há também indicações de que, por vezes, a SA estará a ser usada como um diagnóstico residual dado a crianças com nível de inteligência normal mas com dificuldades sociais que não preenchem os critérios de autismo.
Em 2008, numa conferencia da American Psychiatric Association sobre o diagnóstico do autismo, 2 dos 3 grupos de trabalho propuseram a eliminação da "síndrome de Asperger" como diagnóstico distinto.


Características:
A SA é caracterizada por:

Interesses específicos e restritos ou preocupações com um tema em detrimento de outras atividades;
Rituais ou comportamentos repetitivos;
Peculiaridades na fala e na linguagem;
Padrões de pensamento lógico/técnico extensivo (às vezes comparado com os traços de personalidade do personagem Spock de Jornada nas Estrelas);
Comportamento socialmente e emocionalmente impróprio e problemas de interação interpessoal;
Problemas com comunicação;
Habilidade de desenhar para compensar a dificuldade de se expressar verbalmente;
Transtornos motores, movimentos desajeitados e descoordenados.
Segundo alguns estudos, apresentam imaginação e criatividade fantasiosa mais reduzida do que uma criatividade com bases em fatos reais
Frequentemente, por um Q.I. verbal significativamente mais elevado que o não-verbal
As características mais comuns e importantes da SA podem ser divididas em várias categorias amplas: as dificuldades sociais, os interesses específicos e intensos, e peculiaridades na fala e na linguagem. Outras características são comumente associadas com essa síndrome, mas nem sempre tomadas como necessárias ao diagnóstico. Esta seção reflete principalmente as visões de Attwood, Gillberg e Wing sobre as características mais importantes da SA; os critérios DSM-IV representam uma visão ligeiramente distinta. Diferentemente da maioria dos tipos de TDI, a SA é geralmente camuflada, e muitas pessoas com o transtorno convivem perfeitamente com os que não têm. Os efeitos da SA dependem de como o indivíduo afetado responde à própria síndrome.
Diferenças sociais
Apesar de não haver uma única distinção comum a todos os portadores de SA, as dificuldades com o convívio social são praticamente universais, e portanto também são um dos critérios definidores mais relevantes. As pessoas com SA não têm a habilidade natural de enxergar os subtextos da interação social, e podem não ter capacidade de expressar seu próprio estado emocional, resultando em observações e comentários que podem soar ofensivos apesar de bem-intencionados, ou na impossibilidade de identificar o que é socialmente "aceitável". As regras informais do convívio social que angustiam os portadores de SA são descritas como "o currículo oculto". Os Aspergers precisam aprender estas aptidões sociais intelectualmente de maneira clara, seca, lógica como matemática, em vez de intuitivamente por meio da interação emocional normal.
Os não-autistas são capazes de captar informação sobre os estados cognitivos e emocionais de outras pessoas baseadas em "pistas" deixadas no ambiente social e em traços como a expressão facial, linguagem corporal, humor e ironia. Já os portadores de SA não têm essa capacidade, o que é às vezes chamado de "cegueira emocional". Este fenômeno também é considerado uma carência de teoria da mente. Sem isso, os indivíduos com SA não conseguem reconhecer nem entender os pensamentos e sentimentos dos demais. Desprovidos dessa informação intuitiva, não podem interpretar nem compreender os desejos ou intenções dos outros e, portanto, são incapazes de prever o que se pode esperar dos demais ou o que estes podem esperar deles. Isso geralmente leva a comportamentos impróprios e anti-sociais. No texto Asperger's Syndrome, Intervening in Schools, Clinics, and Communities, Tony Attwood categoriza as várias maneiras que a carência de "teoria mental" ou abstração podem afetar negativamente as interações sociais de portadores de Asperger:
Dificuldade em compreender as mensagens transmitidas por meio da linguagem corporal - pessoas com SA geralmente não olham nos olhos, e quando olham, não conseguem "ler".
Interpretar as palavras sempre em sentido denotativo - indivíduos com SA têm dificuldade em identificar o uso de coloquialismos, ironia, gírias, sarcasmo e metáforas.
Ser considerado grosso, rude e ofensivo - propensos a comportamento egocêntrico, Aspergers não captam indiretas e sinais de alertas de que seu comportamento é inadequado à situação social.
Aperceber-se de erros sociais - à medida que os Aspergers amadurecem e se tornam cientes de sua "cegueira emocional", começam a temer cometer novos erros no comportamento social, e a autocrítica em relação a isso pode crescer a ponto de se tornar fobia.
Paranóia - por causa da "cegueira emocional", pessoas com SA têm problemas para distinguir a diferença entre atitudes deliberadas ou casuais dos outros, o que por sua vez pode gerar uma paranóia.
Lidar com conflitos - ser incapaz de entender outros pontos de vista pode levar a inflexibilidade e a uma incapacidade de negociar soluções de conflitos. Uma vez que o conflito se resolva, o remorso pode não ser evidente.
Consciência de magoar os outros - uma falta de empatia em geral leva a comportamentos ofensivos ou insensíveis não-intencionais.
Consolar os outros - como carecem de intuição sobre os sentimentos alheios, pessoas com AS têm pouca compreensão sobre como consolar alguém ou fazê-los se sentirem melhor.
Reconhecer sinais de enfado - a incapacidade de entender os interesses alheios pode levar Aspergers a serem incompreensivos ou desatentos. Na mão inversa, pessoas com SA geralmente não percebem quando o interlocutor está entediado ou desinteressado.
Introspecção e autoconsciência - indivíduo com SA têm dificuldade de entender seus próprios sentimentos ou o seu impacto nos sentimentos alheios.
Vestimenta e higiene pessoal - pessoas com SA tendem a ser menos afetadas pela pressão dos semelhantes do que outras. Como resultado, geralmente fazem tudo da maneira que acham mais confortável, sem se importar com a opinião alheia. Isto é válido principalmente em relação à forma de se vestir e aos cuidados com a própria aparência.
Amor e rancor recíprocos - como Aspergers reagem mais pragmaticamente do que emocionalmente, suas expressões de afeto e rancor são em geral curtas e fracas.
Compreensão de embaraço e passo em falso - apesar do fato de pessoas com SA terem compreensão intelectual de constrangimento e gafes, são incapazes de aplicar estes conceitos no nível emocional.
Lidar com críticas - pessoas com SA sentem-se forçosamente compelidas a corrigir erros, mesmo quando são cometidos por pessoas em posição de autoridade, como um professor ou um chefe. Por isto, podem parecer imprudentemente ofensivos.
Velocidade e qualidade do processamento das relações sociais - como respondem às interações sociais com a razão e não intuição, portadores de SA tendem a processar informações de relacionamentos muito mais lentamente do que o normal, levando a pausas ou demoras desproporcionais e incômodas.
Exaustão - quando um indivíduo com SA começa a entender o processo de abstração, precisa treinar um esforço deliberado e repetitivo para processar informações de outra maneira. Isto muito freqüentemente leva a exaustão mental.
Uma pessoa com SA pode ter problemas em compreender as emoções alheias: as mensagens passadas pela expressão facial, olhares e gestual não surtem efeito. Eles também podem ter dificuldades em demonstrar empatia. Assim, Aspergers podem parecer egoístas, egocêntricos ou insensíveis. Na maioria dos casos, estas percepções são injustas porque os portadores da Síndrome são neurologicamente incapazes de entender os estados emocionais das pessoas à sua volta. Eles geralmente ficam chocados, irritados e magoados quando lhes dizem que suas ações são ofensivas ou impróprias. É evidente que pessoas com SA têm emoções. Mas a natureza concreta dos laços emocionais que venham a ter (ou seja, com objetos em vez de pessoas) pode parecer curiosa ou até ser uma causa de preocupação para quem não compartilha da mesma perspectiva.
O problema pode ser exacerbado pelas respostas daqueles neurotípicos que interagem com portadores de SA. O aparente desapego emocional de um paciente Asperger pode confundir e aborrecer uma pessoa neurotípica, que por sua vez pode reagir ilógica e emocionalmente — reações que vários Aspergers especialmente não toleram. Isto pode gerar um círculo vicioso e às vezes desequilibram particularmente famílias de pessoas Aspergers.
O fato de não conseguir demonstrar afeto — pelo menos de modo convencional — não significa necessariamente que pessoas com SA não sintam afeto. A compreensão disto pode ajudar parceiros ou convíveres a se sentir menos rejeitados e mais compreensivos. O aumento da compreensão também pode resultar de leitura e pesquisa sobre a Síndrome e outros transtornos comórbidos. Às vezes, ocorre o problema oposto: a pessoa com SA é anormalmente afeiçoada a alguém e não consegue captar ou interpretar sinais daquela pessoa, causando aborrecimento.
Outro aspecto importante das diferenças sociais encontradas em aspergers é uma fraqueza na coerência central do indivíduo. Pessoas com esta deficiência podem ser tão focadas em detalhes que não conseguem compreender o conjunto. Uma pessoa com coerência central fraca pode lembrar de uma história minuciosamente mas ser incapaz de fazer um juízo de valor sobre a narrativa. Ou pode entender um conjunto de regras detalhadamente mas ter dúvidas de como aplicá-las. Frith e Happe exploram a possibilidade de que a atenção a detalhes seja uma abordagem em vez de deficiência. Certamente parece haver várias vantagens em orientar-se por detalhes, particularmente em atividades e profissões que requeiram alto nível de meticulosidade. Também pode-se entender que isto cause problemas se a maior parte dos não-autistas for capaz de transitar fluidamente entre a abordagem detalhista e a generalista.

Diferenças de fala e linguagem
Pessoas com SA tipicamente tem um modo de falar altamente "pedante", usando um registro formal muitas vezes impróprio para o contexto. Uma criança de cinco anos de idade com essa condição pode falar regularmente como se desse uma palestra universitária, especialmente quando discorrer sobre seu(s) assunto(s) de interesse.
A interpretação literal é outro traço comum, embora não universal, da Síndrome de Asperger. Attwood dá o exemplo de uma menina com SA que um dia atendeu ao telefone e perguntaram “O Paul está aí?”. Embora o Paul em questão estivesse em casa, não estava no mesmo cômodo que ela. Assim, após olhar em volta para se certificar disso, a menina simplesmente respondeu "Não" e desligou. A pessoa do outro lado da linha teve de ligar novamente e explicar a ela que queria que a menina encontrasse o Paul e passasse o telefone a ele.
Indivíduos com SA podem usar palavras idiossincráticas, incluindo neologismos e justaposições incomuns. Isto pode tornar-se um raro dom para humor (especialmente trocadilhos, jogos de palavras e sátiras). Uma fonte potencial de humor é a percepção eventual de que suas interpretações literais podem ser usadas para divertir os outros. Alguns são tão apurados no domínio da língua escrita que podem ser considerados hiperléxicos. Tony Attwood se cita a habilidade de uma uma criança em particular de inventar expressões, por exemplo, “tirar o pingo dos is” (o oposto de botar o pingo nos is) ou dizer que seu irmão bebê está “escangalhado” por não poder andar nem falar.
Outros comportamentos típicos são ecolalia (repetição ou eco da fala do interlocutor) e palilalia (repetição de suas próprias palavras).
Um estudo de 2003 investigou a linguagem escrita de crianças e adolescentes com SA. As amostras foram comparadas aos seus pares neurotípicos num teste padronizado de escrita e legibilidade da caligrafia. Nas técnicas de escrita, não foram encontradas diferenças significativas entre os padrões de ambos os grupos; entretanto, na caligrafia, os participantes com SA produziram letras e palavras consideravelmente menos legíveis do que as do grupo neurotípico. Outra análise de exemplos de texto escrito constatou que pessoas com Asperger produzem quantidade de texto similar às dos neurotípicos, mas têm dificuldade em produzir escrita de qualidade.
Tony Attwood afirma que um professor pode gastar tempo considerável interpretando e corrigindo o garrancho indecifrável de uma criança com Asperger. A criança também é ciente da qualidade inferior de sua caligrafia e pode relutar em participar de atividades que envolvam trabalho manuscrito extensivo. Infelizmente para alguns adultos e crianças, os professores colegiais e os potenciais empregadores podem considerar a precisão da caligrafia como medida da inteligência e personalidade. A criança pode requerer assistência de terapia ocupacional e exercícios corretivos, mas a tecnologia moderna pode ajudar minimizar este problema. O pai ou monitor pode também atuar como redator ou revisor da criança para assegurar a legibilidade das respostas nos deveres de casa.

Interesses específicos e intensos
A Síndrome de Asperger na criança pode se desenvolver como um nível de foco intenso e obsessivo em assuntos de interesse, muitos dos quais são os mesmos de crianças normais. A diferença de crianças com SA é a intensidade incomum desse interesse. Alguns pesquisadores sugeriram que essas "obsessões" são essencialmente arbitrárias e carecem de qualquer significado ou contexto real. No entanto, pesquisa recente sugere que geralmente não é esse o caso.
Algumas vezes, os interesses são vitalícios; em outros casos, vão mudando a intervalos imprevisíveis. Em qualquer caso, são normalmente um ou dois interesses de cada vez. Ao perseguir estes interesses, portadores de SA freqüentemente manifestam argumentação extremamente sofisticada, um foco quase obsessivo e uma memória impressionantemente boa para dados factuais (ocasionalmente, até memória eidética). Hans Asperger chamava seus jovens pacientes de "pequenos professores" por que ele achava que seus pacientes tinham como compreensão um entendimento de seus campos de interesse assim como os professores universitários.
Pessoas com Síndrome de Asperger podem ter pouca paciência com coisas fora destes campos de interesse específico. Na escola, podem ser considerados inaptos ou superdotados altamente inteligentes, claramente capazes de superar seus colegas em seu campo do interesse, e ainda assim constantemente desmotivados para fazer deveres de casa comuns (às vezes até mesmo em suas próprias áreas de interesse). Outros podem ser hipermotivados para superar os colegas de escola. A combinação de problemas sociais e de interesses específicos intensos pode conduzir ao comportamento incomum, tal como abordar um desconhecido e iniciar um longo monológo sobre um assunto de interesse especial em vez de se apresentar antes da maneira socialmente aceita. Entretanto, em muitos casos os adultos podem superar estas impaciências e falta de motivação e desenvolver mais tolerância às novas atividades e a conhecer pessoas.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Festa junina!

Projeto Chico bento e Rosinha




O mês de junho está chegando e minha turminha do 1° ano está súper empolgada com a festa junina! Para estudarmos um pouco mais esse tema, exploraremos com eles a vida na roça e os costumes que herdamos dessas pessoas. Falaremos sobre roça, animais, danças e comidas e sobre as festas juninas em si.


Escolhemos as personagens Chico Bente e Rosinha que fazem parte da nossa cultura para dar vida ao nosso projeto. Ao longo do mês, estudaremos o Mauricio de Souza, confeccionaremos um jogo da memória onde as crianças deverão relacionar os nomes das personagens da turma do Chico Bento com as figuras e montaremos uma maquete da casa do Chico Bento.


Seguem algumas idéias! Aproveitem!






quinta-feira, 21 de maio de 2009

Projeto diversidade Cultural

Neste semestre estou trabalhando com a turminha do jardim I a diversidade cultural. Começamos lendo o livro Tudo bem ser diferente.
Depois, aproveitamos o livro que usamos e começamos a trabalhar algumas diferentes culturas.
Em fevereiro as crianças conheceram um pouco dos povos das florestas Africanas. Montamos colares e confeccionamos animais para fazermos nossa floresta.





Em março as crianças conheceram um pouco do Alasca. Elas adoraram ver a localização desses países no globo terrestre. fizemos um cartaz com fotos sobre esse país e construímos iglus com bolas de isopor e uma pescaria, que é a pricipal fonte de renda de alguns povos desse país.




Em abril trabalhamos a cultura indígena.Além do cartaz, confeccionamos ocas com pratinhos de papelão, arcos e flechas. Para encerrarmos estamos estudando agora o Japão. Faremos leques e chapéus de japoneses.


O objetivo desse projeto foi fazer com que as crianças conhecessem novas culturas e respeitassem costumes diferentes dos deles. Pudemos trabalhar também as diferenças dentrod a sala de aula, o que tornou nosso projeto mais rico ainda! Postarei mais pra frente fotos da nossa mostra ok?

Beijinhos à todos!






quarta-feira, 20 de maio de 2009

Desculpem o sumiço

Oi pessoal!


Desculpem o sumiço mas estive numa correria desenfreada e agora estoiu conseguindo trer um pouquinho mais de tempo. Vou ver se amanhã sem falta posto novidades ok?


Bjinhos à todos!

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Dia do índio

Olá! Desculpem a demora! Gostaria tanto de ter postado pra vocês as atividades que estou desenvolvendo com os meus alunos mas a correria está tamanha que não consegui fazer antes. mesma assim peguei uma atividade que realizei ano passado com meus alunos, onde, com pratinho de papelão, confeccionamos ocas e aproveitamos para trabalhar moradias.
É bem simples, para fazer vocês precisarão de dois pratinhos para cada criança. Um você corta, tirando dele um triângulo como se fosse um pedaço de pizza, e o outro (que é a parte de baixo) você corta em volta várias partes, para fazer a base da oca. Colorei mais adiante um modelo (apesar de atrasado) . No telhado, pegamos folhinhas secas no jardim da escola e colamos.
As crianças adoraram!





Além disso, confeccionamos colares com barbante e macarrão para trabalhar a coordenação motora e arcos e flechas com palito de churrasco, barbante e papel. Ficou muito bonito e interessante nosso trabalho.

Beijinhossss

domingo, 5 de abril de 2009

Símbolos da Páscoa





O ovo simboliza o nascimento, a vida, o ressurgimento de Cristo e é um símbolo desde a Antigüidade, época em que já era costume presentear as pessoas, por ocasião da Páscoa, com ovos enfeitados e coloridos. Os ovos de Páscoa representam também o final da quaresma.

O cacau, cujo nome científico em grego é Teobroma Cacau, quer dizer: o néctar dos deuses. Seu sabor e sua força energética sempre foram reconhecidos em toda a Europa. Ao tomar o formato de um ovo, representou mais intensamente a força rejuvenescedora da vida. O ovo de chocolate é, portanto, o símbolo da vida.

Os coelhos surgiram como símbolos da Páscoa na época dos egípcios, pois representam a fecundidade e a reprodução constante da vida. Convém lembrar que, embora eles apareçam associados aos ovos, até hoje não se viu um coelho que botasse um ovo, muito menos de chocolate.

A cruz mistifica todo o significado da Páscoa, na ressurreição e também no calvário de Jesus Cristo. Desde a ano 325 d.C. é considerada como símbolo oficial do cristianismo.

As velas são uma marca das celebrações religiosas pascais. Em certos países, os católicos apagam todas as luzes de suas igrejas na Sexta-feira da Paixão. Na véspera da Páscoa, fazem um novo fogo para acender o principal círio pascal e o utilizam para reacender todas as velas da igreja. Então, acendem suas próprias velas e as levam para casa a fim de utilizá-las em ocasiões especiais.


Colomba ou Pomba Pascal - De origem italiana, a colomba é bem semelhante ao panetone de Natal, mas com o formato de uma pomba, que representa a vinda do Espírito Santo sobre os Apóstolos quando Cristo ressuscita. Além do que a pomba é também um símbolo da almejada paz.

Acessem o site: http://www.ocoelhodapascoa.com.br/ Ele conta a história do coelho e as crianças podem mandar até cartinhas, muito legal!





Páscoa

Esta Páscoa na escola terá muitas atividades!!!




Na Educação Infantil, as crianças farão um bolo de cenoura, assistirão uma peça de teatro encenada por nós professoras e participarão da caça aos ovos!
O ovo de Páscoa que elas ganharão virá embalado nesse coelhinho que fizemos com cartolina:

Já no Ensino Fundamental, eles terão a gincana do coelho e o lanche do coelho, que terá úco e sanduíche natural ( que as próprias crianças montarão os seus). Junto com o ovo eles ganharão esse íman de geladeira:


Tenham todos um linda e mágica Páscoa!!!!!

sábado, 14 de março de 2009

Trabalhando as diferenças

Uma dica de leitura!

Procurando livros encontrei esse que é muito interessante! Além de ser bem colorido, abre um leque de possibilidades. Se vocês tiverem crianças de inclusão, assim como eu tenho, vale à pena trabalhar com esse livro nas rodas de conversa e até mesmo desenvolver um trabalho muito especial em cima dele. Mesmo para quem não tem casos de inclusão, ele serve para trabalhar os preconceitos e fala de muitos sentimentos. É uma graça!

Bjinhos e bom domingo!

O alfabeto



Estou realizando um trabalho muito gostoso com minha turma de primeiro ano e gostaria de compartilhá-lo com vocês!


Muitas crianças da minha sala já estão alfabetizadas mas algumas nem sequer já viram um alfabeto. Para que as aulas nãos e tornassem monótonas e repetitivas, resolvi trazer para eles atividades mais práticas e desafiadoras. Assim, através do lúdico, as crianças já alfabetizadas reviram os conceitos que já tinham aprendido mas de uma maneira divertida, e as que não tinham aprendido começaram a desenvolver seu interesse sobre o assunto.





Tudo começou com uma atividade na quadra na escola. Pedi que todas as crianças tirassem os tênis e as meias e ficassem descalços. Em seguida ordenei que colocassem os tênis e, por último as ,meias e andassem pela quadra.


Após essa caminha, perguntei se tínhamos feito o que era o certo e, claro, as crianças responderam que não, que colocamos o tênis de maneira errada. Expliquei que para fazermos várias coisas, existe uma sequência e que para escrever também deveríamos seguir uma, assim como o alfabeto possui sua sequencia.





Em seguida, entreguei cartelas com as letras do alfabeto para que as crianças pudessem colocá-las em ordem.


Já realizamos diversas atividades como bingo de letras e formar palavras com o alfabeto móvel. As crianças trarão rótulos de diversos produtos para que possemos montar seus nomes e tentar lê-los durante as aulas.





Bjinhosssss

sábado, 7 de março de 2009

Projeto alimentação saudável

Estas semanas trabalhei com meus alunos o tema alimentação saudável. Nosso trabalho englobou todo tipo de alimentação mas focamos e trabalhamos mais com as frutas. O trabalho começou com o livro Amanda no país das vitaminas. É uma história inspirada na Alice no país das maravilhas mas com o tema da alimentação. As crianças adoram a história e vale à pena utilizá-la. Em seguida procuramos figras de frutas, legumes e verduras e montamos um cartaz. Com as crianças do primeiro ano, pudemos pesquisar os benefícios de cada fruta e eles ficaram espantados por exemplo, que a laranja tem vitamina C e ajuda a prevenir gripe.!!!



Em seguida as crianças desenharam a fruta que mais gostam e fizemos um mural com todas as turmas.
A turminha do primeiro ano preparou uma salada de frutas e a do Jardim I experimentou abacate com açúcar. Conversando com eles, percebi que a maioria não conhecia o abacate e nunca tinham experimentado. Foi um sucesso!!! Agora, plantamos a semente do abacate e estamos acompanhando seu crescimento.
Pra finalizar o projeto, fizemosum baile de máscaras onde cada sala fez uma fruta e foi uma festa só! Os pais participaram e degustaram uma mesa deliciosa, cheia de frutas!
Foi muito proveitoso!
Espero que vocês gostem dessa idéia!
Beijinhoss

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Calendário e regras

Nesse começo de ano é muito importante estabelecermos regras em nossa sala e, para isso é necessário a participação de todos os alunos . Eles mesmos são rígido quanto as regras e sabem o que podem ou não fazer.


Além disso é muito interessante trabalhar o calendário com eles para que já comecem a estabelecer a noção de tempo, além de aprenderem números, meses do ano e dias da semana.


Façam com eles o calendário e vejam como é uma atividade rica!


domingo, 8 de fevereiro de 2009

O Elefantinho Malcriado

Nessas primeiras semanas de aula o importante é conhecermos nossa turma e já conversarmos sobre regras e comportamentos que devemos ter na escola. Pensando nisso, resolvi trabalhar com minha turminha do Jardim I o livro: O elefantinho malcriado. É uma história muito rica e educativa e vale à pena vocês conhecerem!



Com esse livro trabalharemos boas maneiras e regras de convivência. Confeccionei duas carinhas de elefante : uma rindo e a outra brava para deixar na lousa. faremos combinados e, caso alguém não os cumpra, sairá da carinha feliz e irá para a brava.

Trabalharei também a coordenação motora das crianças fazendo um rosto de elefante bem grande para que colem bolinhas de papel crepom nas orelhas e a sua tromba será feita com uma meia de adulto tingida com guache. Depois de pronto postarei pra vocês verem.
Faremos dobrudura de elefante e esse dedoche que fica uma gracinha e eles adoram!




Também aproveitaremos para estudar um pouco mais sobre esse animal além de mostrar a sua letrinha inicial.

Será uma semana muito divertida!

Espero que gostem e que tenham muitas idéias à partir das minhas!!!
Bjinhosssssss








quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Um carinho!!!!

Oba!!! Estou muito feliz pois ganhei meu primeiro presentinho!!!


Quero muito agradecer à Lizzi do blog http://cresceraprendersonhar.blogspot.com/ que lembrou do meu cantinho!!!


Olhem só o que ganhei:
E vamos as regrinhas!!!
Deve-se enumerar as 8 coisas que não gostaria de morrer sem fazer...
Indicar 8 blogueiras para recebê-lo e não esquecer de avisá-las...
E aí vão meus 8 desejos!!!
  • Comprar meu apartamento
  • Viajar por diversos países
  • Casar
  • ter filhos
  • Comprar meu carro
  • Passar mais tempo com minha família
  • Dar um abraço em todas as pessoas que eu gosto

Superar momentos de crise sempre com bom-humor e perseverança!!! hehe

Agora vão minhas 8 escolhidas:

Espero que gostem!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Planejando a rotina na Ed. Infantil

Todo começo de ano é hora de confeccionar várias coisas para que possamos deixar em ordem nossa sala. E vocês, já começaram a confeccionar seus cartazes e decorações?

Uma atividade ótima para se fazer com as crianças é a rotina da classe, ela diminui a ansiedade dos pequenos e faz com que eles aprendam a trabalhar com o tempo que tem.

Para planejarmos um dia de aula proveitoso, devemos analisar quais as atividades exigem mais ou menos concentração das crianças. Por isso, é sempre bom deixar as atividades que exigem maior concentração para o começo do período, deixando as atividades práticas ou lúdicas para o final.
Segundo a matéria publicada pelo Guia Prático para professoras de Ed Infantil, do mês de janeiro de 2008,para um período de quatro horas e meia a cinco horas, Marcelle Bonetti propõe de 8 a 10 atividades, reservando um tempo para brincadeiras dirigidas e um intervalo para descanso. Além disso, ela recomenda intercalar atividades diferentes, não fazendo 2 semelhantes uma após a outra.
" Atuar com crianças na fase de 2 a 5 anos é uma caixa de surpresas. Haverá dias em que 8 atividades serão suficientes e em outros que somente uma ocupará o dia todo".
Por isso, lembrem-se, a rotina deve ser apenas mais um artifício a ser usado mas não deve ser seguida à risca. É interessante trabalhar com os alunos essa maleabilidade, explicando que nem sempre o que planejamos ocorre como gostaríamos. Vocês podem até conversar e ver o que foi que aconteceu que a rotina não deu certo. Experimentem!
Leiam mais sobre rotina numa postagem publicada por mim ano passado.
Bom trabalho!
Beijinhosss

Modelo de rotina


LANCHE

ARTES




HORTICULTURA


CALENDÁRIO



RODA DA CONVERSA

ESCOVAÇÃO




FESTA DOS ANIVERSARIANTES


HISTÓRIA



ATIVIDADE



MÚSICA




BRINQUEDOTECA



BIBLIOTECA


PARQUE




INGLÊS E INFORMÁTICA








EDUCAÇÃO FÍSICA

CULINÁRIA



LIÇÃO NO CADERNO

BALLET



JUDÔ